segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sobre o dia dos pais

Acordei no domingo como se fosse mais um domingo qualquer.
Minha mãe me lembrou que tínhamos um compromisso, não era bem um compromisso, mas eu tinha que criar coragem e levantar da minha cama quentinha e me trocar o mais rápido possível.
Eu, ela e minha irmã fomos comemorar o dia dos pais tomando café-da-manhã no Velhão, um restaurante na Serra da Cantareira.
Fizemos a mesma coisa no dia das mães, só que chegamos mais cedo e quase morremos para conseguir um lugarzinho sequer.

Não sei se é porque estava frio, mas neste domingo o restaurante estava bem mais vazio do que no segundo domingo de maio.
Rimos da situação, mas depois, parando para pensar, achei impressionante como as pessoas dão bem mais valor às mães do que aos pais. Não que a mãe não seja importante, ela é, e muito. Mas a figura paterna também tem um papel importante, tão importante quando o papel materno.
Vai ver eu penso desta forma hoje porque não tenho mais meu pai ao meu lado, mas é algo a se pensar.
No domingo "das mães" as churrascarias têm filas enormes, esperas que chegam a durar três horas.
No domingo "dos pais" também têm, mas não nesta proporção.

Hoje, comemoro o segundo domingo de agosto com muito mais ânimo do que há dois anos atrás, talvez seja para lembrar as pessoas que ainda têm um pai, para curtirem cada momento, cada segundo, porque aquele momento, aquele segundo, será único.